domingo, 18 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RECUPERAÇÃO PARALELA PARA O 3º ANO

Disciplina: Língua Portuguesa Valor da atividade:5,0
Professor: Edmirson José de Oliveira Data: 27/09/2011
Natureza da atividade: RECUPERAÇÃO PARALELA
Assunto: Dúvidas gramaticais


INSTRUÇÕES:

Enviar respostas por posts no blog CANTINHO DO ED ou por SMS; no final das respostas, nomes dos alunos e turma. (031 86688995)
Enviar até 30/09 (sexta-feira)às 14 h.


Assinale com C as frases corretas e com E as erradas:

1.Devem ser quase duas horas da manhã e o balancete do dia ainda não foi fechado. ( )
2.Deve fazer três anos que o contrato foi assinado e até agora os preços não foram majorados. ( )
3.Depois do atraso no fornecimento dos equipamentos, sobrou para mim convencer os clientes de que a culpa não tinha sido de nossa empresa. ( )
4.Os diretores mandaram eu recusar os pedidos de novos clientes e eu o fiz. ( )
5.Acredito que o departamento de marketing deve sempre ir de encontro ao interesse do cliente para conseguir melhorar a aceitação dos produtos da empresa. ( )
6.Como a transação era vultuosa, foi necessário visar o cheque. ( )
7.Foi uma grande coincidência que houvessem vagas em aberto justamente no momento em que eu estava procurando um novo emprego.
8.A taxa de câmbio desfavorável tem sido um grave empecilho para o aumento das exportações de nossa empresa. ( )
9.Muitos preferem trabalhar até mais tarde do que sacrificar o fim de semana.( )
10.Ela mesmo não admitiu que o funcionário fosse responsabilizado pelos prejuízos. ( )
11.Se a diretoria fizer questão, mesmo se eu não quiser serei obrigada a aceitar o convite para aquele jantar de negócios. ( )
12.Outras empresas já me proporam salários maiores, mas nenhuma ofereceu os benefícios indiretos a que hoje tenho direito. ( )
13.O departamento comercial intermedeia as relações entre os fornecedores e o consumidor final. ( )
14.Os policiais intervieram na manifestação para garantir que não houvesse maiores danos ao patrimônio público. ( )
15.Nós requeremos a anulação do contrato e o juiz acatou nosso pedido. ( )
16.A maioria dos candidatos que vieram de fora não cumpriu os requesitos para o cargo, o que ensejou a minha contratação. ( )
17.Tratam-se de problemas muito sérios, que exigem solução imediata. ( )
18.Vamos se ver neste fim de semana para comemorar a sua promoção. ( )
19.Ele está na empresa a pouco tempo, mas já mostrou suas qualidades como negociador. ( )
20.Por hora, não há interesse em participar da licitação. Oportunamente voltaremos a fazer contato. ( )

domingo, 25 de setembro de 2011

PROJETO XERIMBABO 2011

Projeto Xerimbabo 2011, trazendo o tema “Aimböe – Os Segredos das Florestas”. As atividades vão apresentar formas de conservação e desenvolvimento das florestas em todo o mundo, abordando questões como o manejo sustentável e levando os participantes a pensar o que eles realmente sabem sobre as florestas, como podem preservá-las e como aprender com seus segredos. A inspiração vei

o da Organização das Nações Unidas (ONU), que escolheu a temática para o Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

OS BONECOS DE BARRO


CLARICE LISPECTOR

O que ela amava acima de tudo era fazer bonecos de barro — o que ninguém lhe ensinara. — Trabalhava numa pequena calçada de cimento em sombra, junto à última janela do porão. Quando queria com muita força ia pela estrada até ao rio. Numa de suas margens, escalável embora escorregadia, achava-se o melhor barro que alguém poderia desejar: branco, maleável, pastoso: frio. Só em pegá-lo, em sentir sua frescura delicada, alegrezinha e cega, aqueles pedaços timidamente vivos, o coração da pessoa se enternecia úmido quase ridículo. Virgínia cavava com os dedos aquela terra pálida e lavada — na lata presa à cintura iam se reunindo os trechos amorfos. O rio em pequenos gestos molhava-lhe os pés descalços e ela mexia os dedos úmidos com excitação e clareza. As mãos livres, ela então cuidadosamente galgava a margem até a extensão plana . No pequeno pátio de cimento depunha a sua riqueza. Misturava o barro à água, as pálpebras frementes de atenção — concentrada, o corpo à escuta, ela podia obter uma porção exata de barro e de água numa sabedoria que nascia naquele mesmo instante, fresca e progressivamente criada. Conseguia uma matéria clara. e tenra de onde se poderia modelar um mundo.
Como, como explicar o milagre... Ela se amedrontava pensativa. Nada dizia, não se movia, mas interiormente sem nenhuma palavra repetia: Eu não sou nada, não tenho orgulho, tudo me pode acontecer; se quiser, me impedirá de fazer a massa de barro; se quiser, pode me pisar, me estragar tudo; eu sei que não sou nada. Era menos que uma visão, era uma sensação no corpo, um pensamento assustado sobre o que lhe permita conseguir tanto barro e água e diante de quem ela devia humilhar-se com seriedade . Ela lhe agradecia com uma alegria difícil, frágil e tensa; sentia em alguma coisa como o que não se vê de olhos fechados. Mas o que não se vê de olhos fechados tem uma existência e uma força, como o escuro, como a ausência — compreendia-se ela, assentindo feroz e muda com a cabeça. Mas nada sabia de si, passaria inocente e distraída pela sua realidade sem reconhecê-la; como uma criança, como uma pessoa.

Depois de obtida a matéria, numa queda de cansaço ela poderia perder a vontade de fazer bonecos. Então ia vivendo para a frente como uma menina.

Um dia, porém, sentia seu corpo aberto e fino, e no fundo uma serenidade que não se podia conter, ora se desconhecendo, ora respirando trêmula de alegria, as coisas incompletas. Ela mesma insone como luz — esgazeada, fugaz, vazia, mas no íntimo um ardor que era vontade de guiar-se a uma só coisa, um interesse que fazia o coração acelerar-se sem ritmo... de súbito, como era vago viver. Tudo isso também poderia passar, a noite caindo repentinamente, a escuridão fresca sobre o dia morno.
Mas às vezes ela se lembrava do barro molhado, corria alegre e assustada para o pátio: mergulhava os dedos naquela mistura fria, muda e constante como uma espera; amassava, amassava, aos poucas ia extraindo formas. Fazia crianças, cavalos, uma mãe com um filho, uma mãe sozinha, uma menina fazendo coisas de barro, um menino descansando, uma menina contente, uma menina vendo se ia chover, uma flor, um cometa de cauda salpicada de areia lavada e faiscante, uma flor murcha com sol por cima, o cemitério do Brejo Alto, uma moça olhando... Muito mais, muito mais. Pequenas formas que nada significavam, mas que eram na realidade misteriosas e calmas. Às vezes alta como uma árvore alta, mas não eram árvores, m:to eram nada...Ás vezes um pequeno objeto de forma quase estrelada, mas sério e cansado como uma pessoa. Um trabalho que jamais acabaria, isso era o que de mais bonito e atento ela já soubera. Pois se ela podia fazer o que existia e o que não existia!...
Depois de prontos, os bonecos eram colocados ao sol. Ninguém lhe ensinara, mas ela os depositava nas manchas de sol no chão, manchas sem vento nem ardor. O barro secava mansamente, conservava o tom claro, não enrugava, não rachava. mesmo quando seco parecia delicado, evanescente e úmido. E ela própria podia confundi-lo com o barro pastoso. As figurinhas assim, pareciam rápidas, quase como se fossem se desmanchar — e isso era como se elas fossem se movimentar. Olhava para o boneco imóvel e mudo. Por amor ou apenas prosseguindo o trabalho ela fechava os olhos e se concentrava numa força viva e luminosa, da qualidade do perigo e da esperança, numa força de sede que lhe percorria o corpo celeremente com um impulso que se destinava à figura. Quando, enfim, se abandonava, seu fresco e cansado bem-estar vinha de que ela podia enviar, embora não soubesse o que, talvez. Sim ela às vezes possuía um gosto dentro do corpo, um gosto alto e angustiante que tremia entre a força e o cansaço — era um pensamento como sons ouvidos, uma flor no coração: Antes que ele se dissolvesse, maciamente rápido, no seu ar interior, para sempre fugitivo, ela tocava com os dedos num objeto, entregando-o. E, quando queria dizer algo que vinha fino, obscuro e liso — e isso poderia ser perigoso — ela encostava um dedo apenas, um dedo pálido, polido e transparente, um dedo trêmulo de direção. No mais agudo e doído do seu sentimento ela pensava: Sou feliz. Na verdade, ela o era nesse instante, e se em vez de pensar: Sou feliz, procurava o futuro, era porque, obscuramente, escolhia um movimento para a frente que servisse de forma à sua sensação.
Assim juntara uma procissão de coisas miúdas. Quedavam-se quase despercebidas no seu quarto. Eram bonecos magrinhos e altos como ela mesma. Minuciosos, ligeiramente desproporcionados, alegres, um pouco perplexos — às vezes, subitamente, pareciam um homem coxo rindo. Mesmo suas figurinhas mais suaves tinham uma imobilidade atenta como a de um santo. E pareciam inclinar-se, para quem as olhava, também como os santos. Virgínia podia fitá-las uma manhã inteira, que seu amor e sua surpresa não diminuiriam.
— Bonito... bonito como uma coisinha molhada, dizia ela excedendo-se num ímpeto imperceptível e doce.

Ela observava: mesmo bem acabados, eles eram toscos como se pudessem ainda ser trabalhados. Mas vagamente, ela pensava que nem ela nem ninguém poderia tentar aperfeiçoá-los sem destruir sua linha de nascimento . Era como se eles só pudessem se aperfeiçoar por si mesmos, se isso fosse possível.

As dificuldades surgiam como uma vida que vai crescendo. Seus bonecos, pelo efeito do barro claro, eram pálidos. Se ela queria sombreá-los não o conseguia com o auxílio da cor, e por força dessa deficiência aprendeu a lhes dar sombra ainda por meio de forma. Depois inventou uma liberdade: com uma folhinha seca sob um fino traço de barro conseguia um vago colorido, triste assustada quase inteiramente morto. Misturando barro à terra, obtinha ainda outro material menos plástico, porém mais severo e solene. MAS COMO FAZER O CÉU? Nem começar podia! Não queria nuvens — o que poderia obter, pelo menos grosseiramente — mas o céu, o céu mesmo, com sua existência, cor solta, ausência de cor. Ela descobriu que precisava usar uma matéria mais leve que não pudesse sequer ser apalpada, sentida, talvez apenas vista, quem sabe! Compreendeu que isso ela conseguiria com tintas.

E às vezes numa queda, como se tudo se purificasse, ela se contentava em fazer uma superfície lisa, serena, unida, numa simplicidade fina e tranqüila.

O texto acima foi publicado na revista "Nordeste" (Ano XIII, nº 2, julho de 1960, Recife-PE) e consta do romance "O Lustre", publicado em 1946. Foi extraído de reprodução feita pela Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, produção editorial de Giordanus - São Paulo, maio de 2003, sendo mais uma colaboração de João Antônio Bührer e seus "Arquivos Implacáveis".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Trabalho das turmas 201,202,203 -REFORMULADO

//////Disciplina: Língua Portuguesa / Literatura Valor da atividade: __________
Professor: Edmirson José de Oliveira Valor alcançado: ____________
Natureza da atividade: AVALIAÇÃODirigido de literatura
Assunto: PARNASIANISMO
Data: ___/______/ 2011 TURMA: __________ 3º BIMESTRE

Nome: _______________________N.º:_____ / Nome; _______________________N.º: ____

INSTRUÇÕES:
•Leia com atenção antes de responder as questões
•Respostas rasuradas serão invalidadas.
•Respostas com letra ilegível serão desconsideradas.


Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo, há pouco, de púrpura, sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.

Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido
Como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
(Olavo Bilac)

Questão 01

Como se classifica essa forma fixa de poema constituída de dois quartetos e dois tercetos?

Questão 02

No texto predomina a descrição. Responda:
a. O que o eu-lírico descreve?
...................................................................................................................

b. Nessa descrição, o eu-lírico assume o ponto de vista de quem está num barco, no rio. Que verbo da primeira estrofe comprova essa afirmativa?

Questão 03
Copie do texto as expressões correspondentes a:

a. Entardece: ....................................................................................................
b. escurece: ......................................................................................................

Questão 04
Podemos classificar as rimas de um poema em três tipos:
- rima pobre: ocorre quando rimam palavras da mesma classe gramatical. (Ex.substantivo com substantivo)
- rima rica: ocorre quando rimam palavras de classe gramatical diferente. (Ex.substantivo com adjetivo)
- rima rara ou preciosa: ocorre quando rimam uma palavra e uma combinação de palavra, como estrela e vê-la .

Copie do texto “Rio Abaixo” um exemplo de:
a.Rima rica: .............................................................................................................................................................
b. Rima pobre: ....................................................................................................................................

Questão 05
No texto ocorrem algumas das principais características do estilo parnasiano. Assina abaixo com um X as alternativas que contenham essas características:
a. ( ) descrição detalhada de objetos ou cenas.
b. ( ) preferência pelas frases na ordem direta.
c. ( ) preferência pelas frases na ordem indireta.
d. ( ) emprego de palavras raras, que não são utilizadas no vocabulário cotidiano.
e. ( ) preferência pelo soneto.
f. ( ) sentimentalismo exagerado ao declarar seu amor a mulher amada.
g. ( ) perfeição das formas.

Questão 06

(UEL) O Parnasianismo brasileiro foi um movimento.
a) Poético do final do século XIX e início do século XX.
b) Lítero-musical do final do século XVIII e início do século XIX.
c) Poético do final do século XVIII e início do século XIX.
d) Teatral do final do século XX.
e) Lítero-musical do início do século XX.

Questão 07

(PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...]
O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
a) Românticas/ neutraliza/ abstratas
b) simbolistas/ valoriza/ concretas
c) parnasianas/ exalta/ mitológicas
d) simbolistas/ busca/ cotidianas
e) parnasianas/ evita/ prosaicas
Vila Rica

1 O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;
2 Sangram, em laivos de outro, as minas, que ambição
3 Na torturada entranha abriu da terra nobre;
4 E cada cicatriz brilha como um brasão.
5 O ângelus plange ao longe em doloroso dobre.
6 O último ouro do sol morre na cerração.
7 E o, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,
8 O crepúsculo cai como uma extrema-unção.
9 Agora, para além do cerro, o céu parece
10 Feito de um ouro ancião que o tempo enegreceu
11 A neblina, roçando o chão, cicia, em prece.
12 Como uma procissão espectral que se move...
13 Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu...
14 Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove. (Olavo Bilac)

Questão 08

Sobressai no poema:

a) a descrição de um ambiente fictício;
b) a visão do homem infeliz;
c) um retrato valorizador da fé humana;
d) um aprofundamento do mistério humano;
e) O aspecto descritivo e a lembrança de um passado histórico.
Questão 09
Predominam no texto:

a) imagens gustativas e auditivas;
b) imagens acústicas e tácteis;
c) imagens acústicas e olfativas;
d) imagens visuais e tácteis;
e) imagens acústicas e visuais.

Questão 10
Assinale o par que melhor se aplica ao poema:

a) manhã / tarde
b) religião / ateísmo
c) dor / felicidade
d) mistério / solução
e) opulência / decadência

Questão 11
Assinale a alternativa que tenha apenas características do Parnasianismo:

a) culto da forma; objetivismo; predomínio dos elementos da natureza;
b) preocupação com a forma, com a técnica e com a métrica; presença de rimas ricas, raras, preciosas;
c) predomínio do sentimentalismo; vocabulário precioso; descrições de objetos;
d) teoria da arte pela arte; métrica perfeita; busca do nacionalismo;
e) sexualidade; hereditariedade; meio ambiente.
Questão 12

(MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana:

a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas.
b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma.
c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica.
d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos.
e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.

Questão 13
(PUC-MG)
“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.” trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:
a) distanciado da realidade.
b) engajado.
c) crítico.
d) irônico.
e) informal.

Questão 14
(UFPE) É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:
a) a natureza é apresentada objetivamente;
b) a disposição dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios) é importante por obedecer a uma ordenação lógica;
c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;
d) a natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros períodos literários;
e) as inúmeras descrições da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém os melhores textos estão permeados de conotações subjetivas.

Questão 15
Assista ao vídeo: “Ora, direis ao ouvir estrelas” de Olavo Bilac e faça o seguinte:
Redija um texto descritivo sobre todas as sensações possíveis captadas no poema que é cantado pelo grupo KID ABELHA.

FOLHA DE RESPOSTAS


1)__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2)
a .___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________

3)
a .___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________

4)
a .___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________

5)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )
f. ( )
g. ( )

6)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )

7)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )

8)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )

9)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )


10)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )


11)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )



12)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )

13
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )

14)
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
e. ( )




15)__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________


Aluno(a): _____________________________________________ Nº: ___________________
Aluno(a): _____________________________________________ Nº: ___________________
TURMA: __________________ DATA: _______/_____/ 2011-08-18

VALOR DO TRABALHO: 8,0 – NOTA/ CONCEITO: _________________

OT : 8,0
MB : 7,0
B+ : 6,0
R : 4,0
F : 2,0
INSUF:1,0 ou 0,0



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TRABALHO PARA O 3º MÉDIO - EJA

Disciplina: Língua Portuguesa / Literatura - Valor da atividade: 20,0
Professor: Edmirson José de Oliveira - Valor alcançado: ____________
Natureza da atividade: Estudo Dirigido de literatura
Assunto: Literatura, gramática e redação
Data: ___/______/ 2011 TURMA: __________ 1º BIMESTRE

Nome: ________________________N.º:_____ / Nome; __________________N.º: ____


INSTRUÇÕES:
•Leia com atenção antes de responder as questões
•Respostas rasuradas serão invalidadas.
•Respostas com letra ilegível serão desconsideradas.


As questões 01 a 07 devem ser respondidas com base no texto a seguir. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


Um homem também chora

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
Por dentro do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos
É triste ver esse homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz
(Gonzaguinha, EMI, 1983)


QUESTÃO 01
O tema do texto de Gonzaguinha está expresso pelas proposições que se seguem, exceto em:
a) A visão de trabalho expressa pelo autor constrói um conceito de homem autônomo, realizado e feliz, se ele tiver as condições objetivas que lhe garantam o próprio trabalho, e as honras que dele advém.
b) Tanto Gonzaguinha quanto alguns povos da Antigüidade vêem o trabalho como algo impuro, indigno e desprezível.
c) Ocorre no texto uma relação de intertextualidade com o pensamento Iluminista que defendia uma visão do trabalho capaz de afastar três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.
d) Gonzaguinha, poeta popular, escreveu esse poemacanção num momento em que a realidade para a classe trabalhadora ainda não era tão grave, embora
já houvesse indícios das dificuldades do momento presente. Hoje, a realidade acentua as precariedades do mercado que impedem a realização do homem pelo trabalho.
e) Para que o homem possa ser feliz, é necessário que tenha trabalho, já que por ele todos os seus outros desejos serão alcançados: colo, carinho, lazer e felicidade.

QUESTÃO 02
O texto de Gonzaguinha faz refletir sobre o conceito de trabalho, sua historicidade e seu valor social. Houve época em que o trabalho foi visto como uma tarefa ultrajante e, portanto, destinada apenas aos escravos. Hoje, dentro da nova ordem mundial, a nova ameaça ao homem é de novo o trabalho, ou melhor, a falta dele. Entre as seguintes causas do desemprego ou da demissão em massa de trabalhadores, todas são verdadeiras, exceto:
a) a globalização;
b) a ausência de fronteiras entre povos e nações;
c) o alto nível de especialização dos trabalhadores;
d) a reconceituação dos processos de trabalho;
e) a presença da robótica e demais fenômenos tecnológicos.

QUESTÃO 03
Desde o primeiro verso do poema, encontram-se pistas que podem levar o leitor a concluir que o autor é, exceto:
a) um poeta;
b) um filósofo;
c) um sociólogo;
d) um cantor de MPB;
e) um jornalista.

QUESTÃO 04
Entre os recursos utilizados na argumentação do
texto, não se inclui:
a) a analogia;
b) a definição;
c) o contraste;
d) a prosopopéia;
e) a simbologia.

QUESTÃO 05
Entre os propósitos do autor no texto, não se inclui o de:
a) chamar a atenção explicitamente para as crises do novo mercado de trabalho;
b) chamar a atenção para as tragédias (matar / morrer) que se cometem pela vida ociosa ou sem o sentido do trabalho;
c) sugerir que uma série de problemas origina-se na violência gerada pela falta de trabalho para as populações;
d) reconceituar o trabalho como algo não só fonte de valor, mas, principalmente, determinado pelo seu caráter social;
e) alertar a classe trabalhadora da necessidade de sua organização para reinvindicar uma escola que a prepare para as novas demandas do mercado de trabalho.

QUESTÃO 06
Assinale a alternativa em que a afirmação sobre o verso "não dá pra ser feliz" não é pertinente.
a) O autor mistura construções lingüísticas próprias da oralidade com outras da escrita.
b) O verso (que se repete) funciona como refrão epoderia servir a todo trabalhador posto nas mesmas condições.
c) O texto pode ser visto como uma comprovação de que a realidade resulta de leituras objetivas e subjetivas dos fatos.
d) Trabalho, honra e dinheiro são necessidades fundamentais de todo homem, na visão do autor.
e) A forma "pra" (redução de para) presente nos versos finais, retoma a proposta inicial de quebra de paradigmas.

QUESTÃO 07
Considerando as especificidades do texto de Gonzaguinha, já que se trata de um texto-canção, todos os conceitos a seguir sobre o que seria escrever são pertinentes, exceto:
a) escrever é, como falar, uma atividade de interação;
b) escrever, na perspectiva da interação, só pode ser uma atividade cooperativa;
c) escrever é uma atividade contextualizada;
d) escrever é uma atividade que se manifesta em gêneros particulares de texto;
e) escrever é uma atividade que independe da retomada de outros textos.

QUESTÃO 08
(FCC-BA) Obra pré-modemista eivada de informações históricas e científicas, primeira grande interpretação da realidade brasileira, que, buscando compreender o meio áspero em que vivia o jagunço nordestino, denunciava uma campanha militar que investia contra o fanatismo religioso advindo da miséria e do abandono do homem do sertão. Trata-se de:
a) O Sertanejo, de José de Alencar.
b) Pelo Sertão, de Afonso Arinos.
c) Os Sertões, de Euclides da Cunha.
d) Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
e) Sertão, de Coelho Neto.

Questão 09
O autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma é um pré-modernista e aborda em seus romances a vida simples dos pobres e dos mestiços. Reveste seu texto com a linguagem descontraída dos menos privilegiados socialmente.
O autor descrito acima é:
a) Euclides da Cunha
b) Graça Aranha
c) Manuel Bandeira
d) Lima Barreto
e) Graciliano Ramos

Questão 10
Crítico feroz do Modernismo, grande incentivador da disseminação da cultura, defensor dos valores e riquezas nacionais; conhecido, particularmente, pela sua grande obra infantil, em que se destacam os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
O nome do autor a que se refere a alternativa acima é:
a) Lima Barreto
b) José Lins do Rego
c) Monteiro Lobato

Questão 11
Damos abaixo várias orações em que o sujeito está depois do verbo. Pluralize o sujeito e faça o ajuste necessário na forma verbal.
(Concordância verbo/sujeito)
O verbo concorda com o sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª e 3ª).Exemplo
Ocorreu nos meses de agosto e setembro uma séria crise econômica.
Ocorreram nos meses de agosto e setembro sérias crises econômicas.
1. Nesta cidade acontece muita coisa esquisita.
2. Não creio que lhe interesse tal pormenor.
3. Vai aparecer método mais eficaz do que este.
4. Para que a medida se concretizasse, bastaria mais estímulo por parte do governo federal.
5. Não nos coube o benefício que a lei concedia.

Questão 12
PROPOSTA DE REDAÇÃO

Produzir um texto narrativo em que sejam desenvolvidos satisfatoriamente os elementos da narrativa. Sua história deve conter uma personagem para a qual o hábito de ler seja o diferencial que fez com que esta saísse da miséria em que vivia com a família. Escreva entre 20 e 25 linhas,




FOLHA DE RESPOSTAS
Gabarito

1. a( )b( )c( )d( )e( )
2. a( )b( )c( )d( )e( )
3. a( )b( )c( )d( )e( )
4. a( )b( )c( )d( )e( )
5. a( )b( )c( )d( )e( )
6. a( )b( )c( )d( )e( )
7. a( )b( )c( )d( )e( )
8. a( )b( )c( )d( )e( )
9. a( )b( )c( )d( )e( )
10 a( )b( )c( )d( )e( )


QUESTÃO 11
1. _____________________________________________________________________________
2. _____________________________________________________________________________
3. _____________________________________________________________________________
4. _____________________________________________________________________________
5. _____________________________________________________________________________


Redação:
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Aluno(a): ___________________________________ Nº: ____
Aluno(a): ___________________________________ Nº: ____
TURMA: __________________ DATA: _______/_____/ 2011-08-18

VALOR DO TRABALHO: 20,0 – NOTA/ CONCEITO: _________________


OT : 20,0
MB : 17,0
B+ : 15,0
R : 10,0
F : 5,0
INSUF: 2,0 ou 0,0




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TRABALHO DAS TURMAS 301,302,303,304

Disciplina: Língua Portuguesa / Literatura Valor da atividade: __________
Professor: Edmirson José de Oliveira Valor alcançado: ____________
Natureza da atividade: Estudo Dirigido de literatura
Assunto: literatura, gramática e redação
Data: ___/______/ 2011 TURMA: __________ 3º BIMESTRE

Nome: __________________________N.º:_____ / Nome; _____________________N.º: ____


INSTRUÇÕES:
•Leia com atenção antes de responder as questões
•Respostas rasuradas serão invalidadas.
•Respostas com letra ilegível serão desconsideradas.


As questões 01 a 07 devem ser respondidas com base no texto a seguir. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


Um homem também chora

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
Por dentro do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos
É triste ver esse homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz
(Gonzaguinha, EMI, 1983)


QUESTÃO 01
O tema do texto de Gonzaguinha está expresso pelas proposições que se seguem, exceto em:
a) A visão de trabalho expressa pelo autor constrói um conceito de homem autônomo, realizado e feliz, se ele tiver as condições objetivas que lhe garantam o próprio trabalho, e as honras que dele advém.
b) Tanto Gonzaguinha quanto alguns povos da Antigüidade vêem o trabalho como algo impuro, indigno e desprezível.
c) Ocorre no texto uma relação de intertextualidade com o pensamento Iluminista que defendia uma visão do trabalho capaz de afastar três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.
d) Gonzaguinha, poeta popular, escreveu esse poema canção num momento em que a realidade para a classe trabalhadora ainda não era tão grave, embora
já houvesse indícios das dificuldades do momento presente. Hoje, a realidade acentua as precariedades do mercado que impedem a realização do homem pelo trabalho.
e) Para que o homem possa ser feliz, é necessário que tenha trabalho, já que por ele todos os seus outros desejos serão alcançados: colo, carinho, lazer e felicidade.
QUESTÃO 02
O texto de Gonzaguinha faz refletir sobre o conceito de trabalho, sua historicidade e seu valor social. Houve época em que o trabalho foi visto como uma tarefa ultrajante e, portanto, destinada apenas aos escravos. Hoje, dentro da nova ordem mundial, a nova ameaça ao homem é de novo o trabalho, ou melhor, a falta dele. Entre as seguintes causas do desemprego ou da demissão em massa de trabalhadores, todas são verdadeiras, exceto:
a) a globalização;
b) a ausência de fronteiras entre povos e nações;
c) o alto nível de especialização dos trabalhadores;
d) a reconceituação dos processos de trabalho;
e) a presença da robótica e demais fenômenos tecnológicos.
QUESTÃO 03
Desde o primeiro verso do poema, encontram-se pistas que podem levar o leitor a concluir que o autor é, exceto:
a) um poeta;
b) um filósofo;
c) um sociólogo;
d) um cantor de MPB;
e) um jornalista.

QUESTÃO 04
Entre os recursos utilizados na argumentação do
texto, não se inclui:
a) a analogia;
b) a definição;
c) o contraste;
d) a prosopopéia;
e) a simbologia.
QUESTÃO 05
Entre os propósitos do autor no texto, não se inclui o de:
a) chamar a atenção explicitamente para as crises do novo mercado de trabalho;
b) chamar a atenção para as tragédias (matar / morrer) que se cometem pela vida ociosa ou sem o sentido do trabalho;
c) sugerir que uma série de problemas origina-se na violência gerada pela falta de trabalho para as populações;
d) reconceituar o trabalho como algo não só fonte de valor, mas, principalmente, determinado pelo seu caráter social;
e) alertar a classe trabalhadora da necessidade de sua organização para reinvindicar uma escola que a prepare para as novas demandas do mercado de trabalho.
QUESTÃO 06
Assinale a alternativa em que a afirmação sobre o verso "não dá pra ser feliz" não é pertinente.
a) O autor mistura construções lingüísticas próprias da oralidade com outras da escrita.
b) O verso (que se repete) funciona como refrão e poderia servir a todo trabalhador posto nas mesmas condições.
c) O texto pode ser visto como uma comprovação de que a realidade resulta de leituras objetivas e subjetivas dos fatos.
d) Trabalho, honra e dinheiro são necessidades fundamentais de todo homem, na visão do autor.
e) A forma "pra" (redução de para) presente nos versos finais, retoma a proposta inicial de quebra de paradigmas.
QUESTÃO 07
Considerando as especificidades do texto de Gonzaguinha, já que se trata de um texto-canção, todos os conceitos a seguir sobre o que seria escrever são pertinentes, exceto:
a) escrever é, como falar, uma atividade de interação;
b) escrever, na perspectiva da interação, só pode ser uma atividade cooperativa;
c) escrever é uma atividade contextualizada;
d) escrever é uma atividade que se manifesta em gêneros particulares de texto;
e) escrever é uma atividade que independe da retomada de outros textos.
QUESTÃO 08
A exploração de um tema pode ser trabalhada por um tipo de representação crítica e criativa da realidade, ou seja, apresenta-se uma reflexão por meio de linguagem mista, verbal e não-verbal, cheia de significados enfatizados pelo humor. Essa forma de comunicação possui uma capacidade expressiva muito
grande e está presente nas tiras em quadrinhos e nas
charges, por exemplo.
Observe as tiras a seguir do cartunista argentino
Quino, analise seu conteúdo e as questões propostas a
partir de sua leitura, indicando a alternativa que não
corresponda a sua argumentação.
Questão 09
No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou; devia haver engano. (…)
Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.
Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria?
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço
noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou.
Bem, bem. Não era preciso barulho não.
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91ª ed.
Rio de Janeiro: Record, 2003.

No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence à variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
a) “Não se conformou: devia haver engano” (,. 1)
b) “a Fabiano perdeu os estribos” (,. 3)
c) “Passar a vida inteira assim no toco” (,. 4)
d) “entregando o que era dele de mão beijada!” (,. 4-5)
e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (,. 11)
Questão 10
Textos para as questões 10 e 11.

Leonardo veio a entender, depois de muito meditar, que isto constituía um dos principais defeitos de sua posição, se a comadre e o compadre conseguissem der rotar a José Manuel e pô-lo em estado de não poder mais entrarem combate, quem poderia dizer que o triunfo era completo? Não, havia ainda uma segunda campanha a dar contra a indiferença de Luisinha? Daqui concluiu ele que era...

(Manuel Antonio de Almeida, Memórias de um
Sargento de Milícias)

Volta Seca quer ir para o bando de Lampião, que é seu padrinho. Lampião mata soldado, mata homem ruim. Pedro Bala neste momento ama Lampião como a um seu herói, a um seu vingador. É o braço armado dos pobres no sertão. Um dia ele poderá ser do grupo de
Lampião também. E quem sabe se não poderiam invadir a cidade da Bahia, abrir a cabeça do diretor do reformatório? Que cara ele não faria quando visse Pedro Bala entrar no reformatório na frente de uns cangaceiros...
(Jorge Amado, Capitães da Areia)

Só não há em comum nos dois textos:
a) narrador onisciente.
b) discurso indireto livre.
c) linguagem próxima do coloquial.
d) predominância de verbos de ação.
e) digressão estranha à narrativa.
Questão 11
O mesmo processo de formação da palavra indiferença
ocorre em
a) combate. b) vingador. c) cangaceiro. d) reforma. e) invadir.
Questão 12
Em qual destas frases a virgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?

a) A sua boca, o seu sorriso, os seus olhos enchiam a sala de alegria e luminosidade.
b) Na cuidada pracinha, florescem várias espécies de flores: azáleas, rosas, violetas.
c) Cada criança escolheu um brinquedo: o menino, uma bola e a menina, uma boneca.
d) Não disse mais nada; porém, à noite, voltou a insistir no projeto que havia sido recusado.
e) Não lhe posso dizer com certeza o que farei diante dessa situação, respondi eu.

Questão 13
A única frase que esta de acordo com a norma culta e:
a) Eu aguardava com uma ansiedade medonha a mudança que tanto se falava.
b) Há pessoas que aversão e desprezo honram mais que louvor e amizade.
c) Esse rapaz, que parece ter vindo de Marte, não diz nada onde se aproveite.
d) O professor por que tenho grande afeição será homenageado pela escola.
e) O ministro, sobre o qual acabava de jantar, tomava seu café calado e pacífico.



Questão 14

Texto para as questões de 14 a 15.

Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um
juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta. Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de
animais alheios, descobria-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente.
Corrigiu-a, murmurando:
Você é um bicho, Fabiano.
Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades.
Chegara naquela situação medonha — e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)

Sobre esse fragmento, pode-se dizer que
a) embora pertença a uma obra neorrealista regionalista que focaliza a paisagem nordestina, estão ausentes referências a essa paisagem.
b) embora sua família seja comparada a ratos amontoados, Fabiano tem agora motivos para orgulhar-se da situação em que se encontra.
c) o aspecto físico (“vermelho”, “queimado”) e o perfil psicológico da personagem são os responsáveis pelo fato de Fabiano considerar-se cabra.
d) no trecho transcrito, nota-se zoomorfismo na caracterização das personagens – um procedimento estilístico inovador, trazido à literatura brasileira por Graciliano Ramos.
e) Fabiano considera-se cabra por não ser branco como os senhores donos das fazendas em que ele trabalhara.
Questão 15
As palavras destacadas do texto camarinha, gretado e binga significam, respectivamente,
a) “sala”, “queimado” e “fogão”
b) “cova”, “molhado” e “isqueiro”.
c) “mata”, “rachado” e “fósforo”.
d) “quarto”, “rachado” e “isqueiro”.
e) “habitação”, “vermelho” e “fósforo”.




Questão 16
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Norma culta X variantes linguísticas: qual deve ser a posição da escola?
Qualquer um, mesmo sem nunca ter passado pela escola, sabe que não pode falar sempre do mesmo jeito com todas as pessoas, pois, até mesmo entre os familiares, cada relação está marcada por um nível diferente de formalidade. A linguagem que usamos às vezes é mais informal, às vezes é mais séria, impessoal. Nessas situações menos pessoais, a norma culta é a mais adequada para garantir um contato respeitoso e mais claro entre os indivíduos. Por isso, quando o falante consegue variar a linguagem, adequando o nível de formalidade a suas intenções, à situação e à pessoa com quem fala, dizemos que ele possui boa competência linguística. O conhecimento das variedades linguísticas amplia nossas possibilidades de comunicação, mas é a norma culta que garante a manutenção de uma unidade linguística ao país. Com base nos textos da coletânea a seguir, elabore uma dissertação argumentativa sobre o tema: considerando que a norma culta é variante mais valorizada socialmente, qual deve ser a posição da escola em relação às outras variantes linguísticas?
LEMBRETE:
O seu texto deve conter no mínimo de 20 linhas e máximo de 30.

FOLHA DE RESPOSTAS

Gabarito

1. a( )b( )c( )d( )e( )
2. a( )b( )c( )d( )e( )
3. a( )b( )c( )d( )e( )
4. a( )b( )c( )d( )e( )
5. a( )b( )c( )d( )e( )
6. a( )b( )c( )d( )e( )
7. a( )b( )c( )d( )e( )
8. a( )b( )c( )d( )e( )
9. a( )b( )c( )d( )e( )
10. a( )b( )c( )d( )e( )
11. a( )b( )c( )d( )e( )
12. a( )b( )c( )d( )e( )
13. a( )b( )c( )d( )e( )
14. a( )b( )c( )d( )e( )
15. a( )b( )c( )d( )e( )

Obs: Escurecer toda a bolinha, conforme opção desejada.
Redação:
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Aluno(a): _____________________________________________ Nº: ___________________
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TURMA: __________________ DATA: _______/_____/ 2011-08-18

VALOR DO TRABALHO: 8,0 – NOTA/ CONCEITO: _________________


OT : 8,0
MB : 7,0
B+ : 6,0
R : 4,0
F : 2,0
INSUF: 1,0 ou 0,0




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO –ÊNFASE EM DISSERTAÇÃO

1. Só abordar na introdução e na conclusão o que realmente estiver no desenvolvimento;
2. Evitar períodos muitos longos ou seqüências de frases muito curtas;
3. Evitar, nas dissertações tradicionais, dirigir-se ao leitor;
4. Evitar as repetições exageradas e umas próximas das outras, tanto de palavras, quanto de informações;
5. Manter-se rigorosamente dentro do tema;
6. Evitar expressões desgastadas, "batidas";
7. Utilizar exemplos e citações relevantes;
8. Não usar religião como argumento;
9. Fugir das palavras muito "fortes";
10. Evitar gírias e termos coloquiais;
11. Evitar linguagem rebuscada;
12. Evitar a argumentação generalizadora e baseada no senso comum;
13. Não ser radical;
14. Ter cuidado com palavras duvidosas como coisa e algo, por terem sentido vago; prefirir elemento, fator, tópico, índice, ítem, etc.
15. Após o titulo de uma redação não colocar ponto;
16. Não usar chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas;
17. Não usar questionamentos no texto, sobretudo na conclusão;
18. Jamais usar a primeira pessoa do singular ou plural, a menos que haja uma solicitação do tema;
19. Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto; lançar mão de sinônimos e expressões que representem a idéia em questão;
20. Somente citar exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar, fazendo somente uma breve menção;
21. Ser direto e objetivo;
22. Nunca usar palavrões;
23. Não usar itens pessoais na sua dissertação.
Fonte: Wikipedia

VEJA QUE VIDEO LEGAL SOBRE REDAÇÃO DO ENEM

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

OFICINA 04



2ª e 3ª SÉRIES, 2º EJA – ENSINO MÉDIO
Temas: CRIAÇÃO DE FÁBULAS,CONTOS E POEMAS.



A FÁBULA DO LIXO QUE SE MULTIPLICAVA

Autor: Daniel Pereira

Lembram da história do Rei Midas, ganancioso como nenhum outro e que conseguia por meio de um desejo, que tudo que tocasse virasse ouro, inclusive a própria comida?
Pois bem, o homem moderno não deixa nada a desejar para o tal rei. É individualista, deseja que todas as coisas trabalhem para o seu próprio conforto e é acima de tudo ganancioso. Uma das maldições deste "rei" moderno é que tudo que toca se transforma também, mas não em ouro, e sim em lixo! Sim! Tudo é convertido em lixo e é esta a maldição que carregamos conosco.
Esgoto nos rios, gases tóxicos e poluentes na atmosfera, lixo em todos os lugares. Um simples lanche pode gerar tanto lixo quanto gerações anteriores nunca imaginariam. Tudo isto possui um custo, que hoje é ignorado pelas pessoas, afinal não é problema delas não é? Vem o caminhão de lixo e leva tudo para longe, a descarga carrega o que não presta e vamos assim vivendo. Para onde vai tudo isto? Quem se importa!? Esgotamento dos recursos naturais? Que besteira! O mundo é muito grande! Sempre terá mais matéria prima para criar ainda mais lixo...ou será que não?
A era do descartável talvez tenha sido um dos maiores erros da humanidade, pois não só as coisas físicas são descartáveis hoje como as idéias também.
Assim, em meio ao exército de lobotomizados, vamos caminhando a passos largos para nossa própria destruição. O que faremos para sair e tentar mudar as coisas? Vamos adotar o velho comodismo de sempre e nos mexer quando as coisas ficarem de maneira que nada mais se possa fazer ou prestar atenção para o que ocorre agora?
Para aqueles que desejam um futuro, que desejam poder sentar debaixo de uma árvore para repousar e não sentir o suave aroma do lixo, aqueles que amam nosso planeta, já que é aqui que seremos obrigados a ficar até o final de nossos dias, para aqueles que pensam nas gerações que virão, mexam-se! Reciclem o máximo que puderem, inclusive suas idéias!
Assim como o Rei que tudo transformava em ouro, até a própria comida, e acabou morrendo de fome, desejo um futuro em que não precisemos comer o produto de nosso lixo ou talvez morrer por decorrência deste. Mas para construirmos coisas belas, nunca necessitamos de mágica e sim de nossa espantosa criatividade e consciência de nós mesmos. Logo seria tão complicado mudarmos um atitude em troca de um futuro?

Refletindo sobre o texto
1. O autor cita o rei Midas no início do texto; uma história famosa que já foi contada e recontada várias vezes. O que ela tem a ver com o texto?
2. As coisas que o homem toca se tornam uma maldição, segundo o texto. Por quê?
3. As idéias sobre meio ambiente, colocadas no 3º parágrafo, fazem parte do senso comum ou são individuais. Justifique sua resposta.
4. Por que a era dos descartáveis é vista pelo autor como um grande erro?
5. O que podemos inferir do texto na sua íntegra?

TAREFA PARA BLOG

• Escrever um conto ou poema sobre o meio ambiente, podendo usar a experiência ou somente a imaginação.

• Montar uma fábula cuja temática seja voltada para a preservação ambiental

• Postar as produções nos blogs.

terça-feira, 17 de maio de 2011

18 DE MAIO- DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

18 DE MAIO - Instituído pela Lei Federal 9.970/00, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.


Como identificar o abuso sexual?

Existem algumas pistas que facilitam o processo de identificação de uma violência sexual, são sinais que precisam ser investigados mais profundamente, mas que isolados não determinam que esteja ocorrendo a violência sexual. Podemos subdividi-los em físicos, sexuais ou comportamentais. São alguns indicadores físicos: dilatação do hímen, sangramento, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, infecções e dores na região genital e abdominal. Sexuais: masturbação excessiva, conhecimento sexual que não condiz com a fase de desenvolvimento em que a criança/adolescente se encontra, comportamento sexualmente explícito ou embotamento sexual. Comportamentais: isolamento, depressão, pensamentos e tendências suicidas, queda no rendimento escolar, fuga de casa, agressividade ou apatia extremas, medo, choro constante sem causa aparente, distúrbios do sono, distúrbios da alimentação, auto-agressão, preocupação exagerada com a limpeza corporal, aparência desleixada, entre outros.
É importante estar muito atento às mudanças de comportamento ou humor, pois, na maioria das vezes, as crianças/adolescentes nos falam da violência sofrida através de comportamentos como os citados acima e não diretamente através de palavras.
Por isso, ao notar algum desses comportamentos, tentar conversar de maneira tranqüila e acolhedora, estabelecendo um diálogo e um clima harmônico que propicie a fala da criança caso realmente esteja acontecendo um abuso sexual.

O que é violência sexual contra crianças e/ou adolescentes?

Existem várias definições para a violência sexual. Iremos destacar aqui os pontos fundamentais e comuns entre os conceitos mais utilizados na bibliografia sobre o tema.
A violência sexual pressupõe uma relação entre um adulto e uma criança/adolescente que visa a gratificação sexual do adulto. Neste tipo de relação, o adulto utiliza seu poder para manter a criança/adolescente em silêncio. O objetivo é a satisfação sexual do adulto.
Vale lembrar que o abuso sexual não se configura apenas com a relação sexual propriamente dita, ele vai desde carícias, manipulação da genitália, palavras obscenas, exposição indevida da imagem da criança/adolescente, exposição dos órgãos genitais, sexo oral, anal ou genital.
Deve ficar claro que a violência sexual pode vir, ou não, acompanhada de violência física. É considerada uma violência porque parte-se do princípio de que uma criança ou adolescente ainda não tem maturidade bio-psico-sexual para consentir este tipo de atividade sexual. Não é a toa que o Código Penal Brasileiro considera crime sexual toda e qualquer relação de caráter sexual com pessoas menores de 14 anos.

Por que é importante falar sobre o abuso sexual sofrido?

Um dos aspectos mais difíceis de se lidar em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes é o pacto de silêncio que se forma em torno do acontecimento. A criança se cala porque tem medo; medo de não ser acreditada, das ameaças contra ela e sua família, de ser culpada pelo abuso. O silêncio da criança é a maior arma que o agressor tem para garantir a continuidade do ato abusivo e a sua não responsabilização pelo ocorrido.
Contar a alguém de confiança o que está acontecendo é a única maneira que a criança/adolescente tem para que realmente se rompa o ciclo da violência, uma vez que essa pessoa pode dar conhecimento do fato aos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, além de poder encaminhar a vítima para um acompanhamento psicológico, já que a maioria delas precisa de algum tipo de apoio especializado.
É importante salientar que o rompimento do pacto de silêncio proporciona um ganho imensurável na história de vida da criança, além da quebra da impunidade tão pretendida por todos os participantes da rede de proteção à infância.

Qual a diferença entre abuso e exploração sexual?


Ambos na verdade se caracterizam como violência sexual. A diferença está no fato de que na exploração sexual, há uma utilização sexual de crianças e adolescentes com fins comerciais e lucrativos. Quase sempre existe a participação de um aliciador (a), pessoa que lucra intermediando a relação entre a criança/adolescente e o usuário ou cliente. É caracterizada também pela produção de materiais pornográficos (vídeos, fotografias, filmes, sites da internet). Daí dizermos criança e/ou adolescente explorada, nunca prostituída, porque ela é vítima de um sistema de exploração comercial da sua sexualidade. A exploração sexual é muito freqüente em cidades turísticas, portuárias e de entroncamentos rodoviários, além de áreas de garimpos.
Estão envolvidos na exploração sexual, os usuários (clientes), aliciadores e uma rede composta de pessoas que obtêm lucros secundários com esse “comércio”, como: motoristas de táxi, caminhoneiros, donos de hotéis e boates, familiares, entre outros. Justamente por haver tantas pessoas envolvidas, torna-se difícil combater essa prática. O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90, prevê no seu art. 244-A uma pena de quatro a dez anos de reclusão e multa para quem submeter criança ou adolescente à exploração sexual.
O abuso sexual é a prática de atos sexuais com crianças ou adolescentes mediante violência ou grave ameaça. O abuso pode ser caracterizado através dos crimes de estupro e atentado violento ao pudor. Ambos são considerados pela lei como hediondos e têm as penas de seis a dez anos de reclusão.

Qual a diferença entre estupro e o atentado violento ao pudor?

O estupro é crime especial, uma vez que o agressor só pode ser homem e a vítima, mulher. Estuprar é constranger mulher à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça. Conjunção carnal, no caso, deve ser entendida como uma relação sexual vaginal.
No atentado violento ao pudor, sendo um crime, comum, qualquer gênero pode figurar tanto como agressor como vítima. Qualquer ato sexual diverso da conjunção carnal, praticado mediante violência ou grave ameaça, é considerado atentado violento ao pudor.

Quem é o agressor sexual?

Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o abusador sexual raramente é um estranho. Na maioria das vezes é alguém muito próximo da criança/adolescente, pessoas do seu convívio e com quem mantém uma relação de confiança, afeto e respeito. São geralmente pessoas do sexo masculino. Pode ser o pai, padrasto, tio, primo, avô, parentes, vizinhos, professores e também desconhecidos. Quanto mais próximo o vínculo, mais difícil é para a criança revelar o abuso sexual e mais devastador do ponto de vista psico-emocional.
O fato de ter a autoridade legitimada por ser adulto, de ter a confiança da criança, ser mais forte confere ao abusador um poder que é utilizado para consumação do abuso.

Sedução é crime?

O crime de sedução está previsto no art. 217 do Código Penal e consiste em seduzir mulher virgem, entre 14 e 18 anos, e ter com ela conjunção carnal aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança. É um crime que teve sua razão de ser 62 anos atrás, época da edição do atual Código Penal. De lá para cá a sociedade passou por várias transformações culturais e, particularmente, nas questões referentes aos costumes sexuais. Daí porque hoje o crime de sedução não possui a eficácia social necessária para ser aplicado, devendo inclusive ser retirado quando da promulgação do novo Código Penal.
Sendo apurada uma denúncia de abuso sexual e o estuprador identificado, ele será punido?
Ele será indiciado num inquérito policial e, posteriormente, processado criminalmente na Justiça. Se condenado, e após todos os recursos a condenação se mantiver, ele será punido.

Um rapaz de 25 anos pode se relacionar sexualmente com uma adolescente de 13 anos?

Relação sexual com qualquer pessoa menor de 14 anos é tida como violência presumida, ou seja, segundo a lei brasileira, seria estupro. Pelo art. 224, alínea "a" do Código Penal, menores de 14 anos não possuem maturidade suficiente para consentir uma relação sexual.

Fonte: CEDECA-BA (http://www.cedeca.org.br )





segunda-feira, 25 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Projeto de Meio Ambiente, atendendo às solicitações do PIP 2011

JUSTIFICATIVA


A E. E. Albertino Ferreira Drumond, preocupada em contemplar questões relacionadas ao meio que o aluno está inserido de forma participativa, sendo capaz de estabelecer relações, interagir, transformar, reelaborar e agir no meio em que vive e em outras realidades, sentiu a necessidade de mostrar, via projeto, que o equilíbrio da natureza é essencial para a vida na terra.

Diante do exposto, destacam-se preocupações com o caráter, a dignidade, a importância da escola na formação do cidadão, sem esquecer, nunca, que o sustento vem da terra.

Temas recorrentes como coleta seletiva, preservação do mobiliário e patrimônio escolar serão contemplados e divulgados amplamente por fazerem parte do cotidiano escolar.

OBJETIVOS

• Possibilitar a construção da consciência ecológica para este mundo diferente e transformador, fazendo análises importantes tanto nos conteúdos programáticos, como na prática relativa ao ambiente escolar.

• Possibilitar a comunidade escolar o acesso a áreas verdes preservadas.

• Participar de ações sociais que resgatem valores humanos como respeito pela vida, responsabilidade, solidariedade, amizade e ética.

• Perceber como os problemas causados pela poluição atingem diretamente a sociedade..

• Promover concursos das melhores frases educativas para exposição no pátio da escola.

• Confeccionar jornal ecológico.

• Criar blogues para postagens de matérias relacionadas as atividades realizadas pelos alunos em sala de aula.


DESENVOLVIMENTO

• Campanhas para a diminuição de embalagens plásticas ( com recursos do PDE).

• Elaboração , apresentação e distribuição de panfletos, folders, textos ( com recursos do PDE – se viável).

• Confecção de material visual ( faixas, cartazes etc) orientando sobre a conservação do mobiliário da escola, conservação da limpeza em sala de aula, desperdício de merenda etc., visando uma melhor qualidade de vida para o aluno.

• Elaboração de paródias relacionadas ao tema.

• Trilha ecológica ( Os alunos irão confeccionar cartazes, relatórios etc.).

• Confecção de blogues pelos alunos para a criação do jornais ecológicos online, folders, campanhas publicitárias etc.

• Confecção de roupas a partir de matéria reciclável para o desfile do REI E RAINHA DA SUCATA.

CULMINÂNCIA
21/05/2011

CRONOGRAMA:

28/03/2011 a– Oficinas em sala de aula

07/05/2011– Culminância do projeto na quadra da escola.EL


Oficina 01:

• Explicação do projeto.

• Criação de equipes de trabalho.

• Texto detonador.

Oficina 02:

• Montagem de campanhas ambientais (folders,panfletos, etc).

Oficina 03:

• Montagem de paródias ,poesias, cujo tema é a conservação e limpeza da sala de aula.
Oficina 04:

• Confecção de jornal ou informativo relacionado ao meio ambiente.

Todas as turmas do Ensino fundamental e Médio regular e EJA

Oficina 05:

• Confecção de roupas e acessórios com material reciclado para o desfile do REI E RAINHA DA SUCATA.

Todas as turmas do Ensino fundamental e Médio regular e EJA..

BIBLIOGRAFIA:

Revista Mundo Jovem

Blogue da Escola Perpétuo Socorro (http://escolaperpetuosocorro.blogspot.com)

Rede Brasileira de Educação Ambiental (http://rebea.org.br/)
AVALIAÇÃO:

SERÁ FEITA PELOS PROFESSORES ENVOLVIDOS E ALUNOS DA ESCOLA. A AVALIAÇÃO SERÁ QUALITATIVA E QUANTITATIVA.

Assinaturas:

Responsável pelo projeto: Edmirson José de Oliveira

Colaboradores: Ivani,Débora , Marinélia, Valdete, Valdirene, Aretusa
Diretor da escola:_______________________________________________________________

Supervisão: _______________________________________________________________

Data: 25/03/2011



quinta-feira, 21 de abril de 2011